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China e Angola acordam em reforçar a cooperação económica e comercial em encontro em Luanda
Tempo de liberação:2023-10-20
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Angola e China acordaram no reforço da cooperação bilateral, por ocasião  da Segunda Reunião da Comissão Orientadora para a Cooperação Económica e Comercial entre os dois países realizada em Luanda, em meados de Agosto.


Durante a reunião, copresidida pelo Ministro do Comércio chinês, Wang Wentao e o Ministro de Estado para a Coordenação Económica angolano, José de Lima Massano, os dois países anunciaram o termo das negociações no âmbito do Acordo Bilateral de Investimento China-Angola e trocaram opiniões sobre o aprofundamento da cooperação em diversos domínios, nomeadamente o comércio, o investimento, as infraestruturas, desenvolvimento industrial e os recursos humanos.


Segundo a Agência de Notícias Xinhua, Wang afirmou que “sob a liderança estratégica dos líderes de ambos os países, a cooperação económica e comercial entre a China e Angola produziu resultados frutíferos”. 


A China está preparada para colaborar com Angola na definição de um plano estratégico para a próxima fase de cooperação económica e comercial bilateral, no conducente a um alargamento dos âmbitos da cooperação comercial e do investimento, e em sectores como energia, mineração, manufactura, agricultura e pesca, entre outros. O Ministro chinês reiterou ainda necessidade de impulsionar a cooperação económica e comercial bilateral, elevando-a ao mais alto nível, bem como reforçar a promoção das respectivas parcerias bilaterais gerando maiores sinergias. 


O Ministro angolano recordou, por seu turno, que a China é um parceiro  credível na cooperação económica e comercial bilaterais e assegurou que Angola continuará a “trabalhar de mãos dadas” com a China, de modo a intensificar ainda mais as suas relações económicas e comerciais.


“Angola está disponível para receber mais empresas chinesas que queiram investir e estabelecer-se em Angola, participar do processo de diversificação económica do país e aprofundar permanentemente a parceria estratégica China-Angola”, afirmou José de Lima Massano.