Cientistas do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS) e investigadores do Institute of High Energy Physics da Academia Chinesa de Ciências, em Pequim, actuam no China-Brazil Joint Laboratory for Synchrotron Science and Technology (CBJSync), um laboratório internacional inaugurado recentemente na cidade de Campinas do Brasil. O grupo trabalha em busca de avanços nas áreas da saúde, energia, meio ambiente e novos materiais.
O LNLS é o responsável pela operação do Sirius, a fonte de luz síncrotron de 4.ª geração, que actua como uma espécie de “raio X superpotente” para analisar diversos tipos de materiais em escalas de átomos e moléculas e poderá lançar uma forte base tecnológica à cooperação científica entre os dois países.
“Nesse momento há conhecimentos que o Brasil detém que na parceria haverá essa troca. Mas a China, por outro lado, tem uma série de outros conhecimentos em outras áreas que essa cooperação permite que a via inversa também ocorra”, afirmou António José Roque, director do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), reconhecendo que a cooperação proporcionará um intercâmbio tecnológico mutuamente benéfico.
(Fonte: G1 - Brasil, a 17 de Julho)


