Países Participantes
Relações entre a China e Guiné-Bissau

A China e a Guiné-Bissau estabeleceram relações diplomáticas em 1974‚ mas estas foram interrompidas em 1990 e reatadas em 1998. A assistência é a componente mais importante da cooperação entre os dois países‚ direccionada sobretudo à construção de infra-estruturas de que a Guiné-Bissau necessita.


Entre as infra-estruturas erguidas com apoio da China estão o edifício da Assembleia Nacional Popular‚ o edifício-sede do Governo‚ o Palácio da Justiça‚ o Palácio Presidencial e várias unidades hospitalares.


O valor do comércio bilateral tem registado oscilações, sendo disso prova os anos de 2020 a 2022. Verifica-se igualmente que as trocas comerciais têm praticamente um só sentido, uma vez que as empresas chinesas praticamente nada compram às da Guiné-Bissau.


Se em 2020 o valor do comércio bilateral ascendeu a 51.44 milhões de dólares, no ano seguinte, 2021, deu um salto para 88.92 milhões de dólares para em 2022 voltar a cair para um valor próximo do de 2020 com 56.51 milhões de dólares.


Só que em 2021 as empresas chinesas compraram à Guiné-Bissau bens no valor de 1,100 dólares, montante esse que aumentou para 3 mil dólares em 2022, enquanto o restante do comércio bilateral correspondeu a mercadorias compradas às empresas chinesas.


As importações da China representam cerca de 9% do total importado pela Guiné-Bissau.


A nível empresarial‚ o sector das pescas tem sido um importante foco de actividade. Entre as empresas chinesas a operar no país está a Corporação Nacional de Pescas da China.


O país possui uma pequena comunidade chinesa‚ que se dedica essencialmente ao comércio a retalho e por grosso.


Em 2021, a China financiou  uma auto-estrada com 8‚2 quilómetros que liga o aeroporto de Bissau a Safim e que representou um investimento de 13‚6 milhões de euros.


Ainda em 2021, a China anunciou uma doação de 7‚5 milhões de dólares para a aquisição de um digitalizador destinado aos serviços de alfândega do país.